domingo, 5 de abril de 2009

Democracia Via Armada

Os ventos da democracia chegou a Guiné-Bissau nos Princípios de anos 90, obrigou a alteração de constituição de República, assim como o monopólio que o PAIGC gozava, com a queda do artigo 4º abriu-se novos horizontes no sistema político Guineense. O caso paradigmatico neste história é que houve tres eleições para o cargo do Presidente da República,todos eles que foram eleitos sofreram golpe de Estado, assim como tanta e quantas legislatura que não chegou ao fim. Há uma tremenda dificuldade em perceber quem é que controla o poder do Estado, Se tivermo-nos em conta o último acontecimento do início de Março. Que vitimou o chefe de Estado Maior das Forças armadas e o Presidente da República, não é preciso ser omniscienta para saber que o país estava mergulhado numa crispação sem precedentes. Grande enigma era saber a dimenssão da tragédia, parece que ainda estamos a viver na idade média, até hoje pode-se afirmar que ainda falta a apetência necessária para viver e conviver em democracia na Guiné, era preciso ser otário para pensar que agora já livramos de matanças. mas realmente era o início de um porcesso que outros chamam de reforma possivel na Guiné. Essa tese alias veio a ser confirmada com a morte do Baciro Dabó e Helder Proença, como dizem que estavam numa tentativa ou inventona de golpe de Estado.

Tive a necessidade de recorrer a celebre frase do Churchil " Que a Democracia é pior regime á excepção das outras" mas este novo paradigma da democracia guineense, deixa muito a desejar. matar para governar e governar para matar. Temos que mudar esse Regime.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Soberania Utópico


Foi em Madina de Bôe, que se proclamou a independência da Guiné-Bissau de forma unilateral, e mais tarde veio a ser reconhecido pelo o Estado português, seria fastidioso da minha parte estar a descrever toda essa situação, alias é sabiamente conhecido por todos. passou-se 34 anos deste efeméride, mas ainda a minha dúvida teima em persistir; somos soberanos em quê? o que é que sustenta essa soberania. Um País que depende totalmente da ajuda externa, que não tem capacidade de controlar o seu próprio território, que não consegue neutralizar os traficantes de 5º categoria, ou pelo facto dos altos dirigentes do Estado estão metidos no negocio de "bobó" como dizia o Dr Yalá nas suas profecias eleitorais de Janeiro último; Um País em que o aspíral é descendente, e que esta a desmoronar como castelo de cartas; Um país que esta na cauda do desenvolvimento humano, para ser mais preciso é o 4º país mais pobre do mundo, conforme o ranking do desenvolvimento humano. Ao contrario é um dos Países com uma divida externa mais elevada. O porque dessa situação? será o solipsismo político que tem caracterizado os nossos governantes ou é pelo facto de que em pleno século XXI, ainda temos que se contentar com governantes analfabetos e meoducres? talvés seja isso, como percebi acho bem. De que a política é uma coisa demasiado sério para ser entregue as mãos alheias. Sinto-me triste por um lado quando vejo Cabo-Verde a emergir, se termos em conta que foi o nosso irmão da mesma trincheira, e por outro lado sinto a convicção de que podemos efectivamente sair deste descalabro, isto é se conseguirmo-nos usar e gerir os nossos recursos civilizadamente. Mas isso só é possivel se comungarmo-nos esforços em torno de objectivos comuns. Como dizia um General às suas tropas que cada um proceda como se a लुटा inteira só dependesse de sí, é isso que peço aos guineenses e em particular aos jovens.